quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Primavera

Texto dos alunos YASMIM e ALLAN DO 2º ano A


Nossa apresentação foi dia 01 de outubro de 2009.
As meninas foram florzinhas e os meninos foram formigas, matos, abelhas e passarinhos, ficou lindo!Parecendo um jardim cheio de flores e de bichinhos.
Nós cantamos a música prima prima primavera. Todos gostaram!
Yasmim e Allan - 2º ano A- Professora Goretti

fESTA JUNINA 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Agradecimentos e saudade!

Quero aproveitar esse espaço, para agradecer em primeiro lugar a Diretora Angela, por acreditar no meu trabalho, pelos 4 anos que passamos juntas em prol de um grande desafio, e este me fez crescer como pessoa... O RC foi de suma importância em minha vida, todos os alunos que passaram por mim, deixaram um pouco de sua lição de vida e levaram um pedacinho do meu coração...Com eles aprendi a respeitar a diferença, a valorizar todos os avanços na aprendizagem, enfim ficarão para sempre dentro da minha lembrança e me impulsionará para seguir sempre em frente em busca do meu crescimento profissional.
As minhas amigas, assim posso chamar essa turminha da "Escola Iracema Ribeiro de Freitas!Saudade sempre...
Obrigada! Goretti, Helena, Luiza, Mariza, Sónia, Lúcia, Eliane, Helton, Dináh, Ana Rita, Leila, por esses 4 anos de companheirismo. Professores nota 1000.
Obrigada!Sr Carlos, Cleyde, Lourdes, Dona Cida, Marilda...
Obrigada! Vice-diretora Edina
E mais uma vez, agradeço a Diretora Ângela pela confiança, pelos 18 anos de amizade,(sabemos diferenciar o pessoal do profissional). e dizer que pode sempre contar comigo...

Amigos eu ganhei (vocês)
Saudades eu senti partindo (até breve)
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar sorrindo...(sorrindo mais)

Sei tudo que o amor ( meus alunos queridos)
É capaz de me dar
Eu sei já sofri ( quando os via sofrendo)
Mas não deixo de amar (sempre...)
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...(2005,2006,2007,2008)

São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci (As vitórias, o sorriso de uma criança)
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...(Quantas eu vivi nesses 4 anos com meus alunos)

Até breve!
Beijos no coração, ProfªRosa Marra Moncks



terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

MÃES MÁS...

Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
Eu os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressarão?
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: "Nós roubamos isto ontem e queríamos pagar".
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês 2 horas, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "Sim... Nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo.
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata.
Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos. Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer. Enquanto todos podiam sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.
Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido em atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
Foi tudo por causa dela. Agora que já saímos de casa, nós somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "pais maus", tal como a nossa mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje:
Não há suficientes Mães más...
Dr. Carlos Hecktheuer